Policial mata namorada e atira na própria cabeça (Foto: Reprodução/Bem Paraná) |
O
assassinato está sendo investigado pela Delegacia da Mulher, mas a
Justiça já decretou a prisão preventiva do policial e havia dois
policiais militares no hospital para prendê-lo.
Segundo
testemunhas, o casal discutiu muito antes do crime. Uma dessas
testemunhas afirmou que Paola estava em um Celta e foi tirada do carro
pelo namorado. Em seguida, foi algemada no meio da rua.
Nesse
momento, segundo relato de um pedestre que também presenciou a cena, um
rapaz que passava pela rua tentou intervir, quando Paola já estava
algemada. Ela chegou a escapar e correr pela rua, mas logo Napoleão
mandou o jovem ficar quieto, argumentando que estava armado.
Processo
Napoleão
trabalha no Núcleo Jurídico da Secretaria de Segurança Pública do
Estado do Paraná. Mesmo lotado na polícia estadual paranaense desde
agosto de 2010, ele responde a um processo criminal em São Paulo, que
ainda não foi julgado.
O
delegado Rubens Recalcatti, que deve comandar as investigações, não quis
levantar nenhuma hipótese para o caso, mas acredita que a origem do
crime está resumida a uma briga de casal. “Talvez isso tenha ocorrido
por uma briga de casal, e ele acabou cometendo o crime”, disse
Recalcatti.
Relacionamento
Minutos
depois do assassinato, alguns familiares de Paola chegaram ao local e
comentaram que os dois namoravam havia um ano. Segundo os parentes, eles
brigavam constantemente e passaram a morar juntos havia pouco mais de
uma semana. As imagens das câmeras da rua foram solicitadas pela
Delegacia da Mulher, que também pediu o vídeo feito pela testemunha.
A
polícia também investiga a utilização de arma e algemas da corporação
policial. Paola, que era filha única, tinha um filho de um ano e três
meses de um relacionamento anterior e estudava na Universidade Federal
do Paraná.
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